Grande parte dos pacientes com asma, rinite, sinusite se acostumam com os sintomas e tratam somente quando os sintomas estão graves. É o seu caso?
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Visto que todas são doenças inflamatórias CRÔNICAS, a ausência de tratamento preventivo pode acarretar a recorrência de crises mais graves, com piora nas evoluções e eventualmente no caso da asma pode levar até a morte. Lembrem-se que mesmo pacientes com asma leve, ou seja, com sintomas eventuais, também podem evoluir para crises muito graves e fatais!
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Muitos não sabem, mas a rinossinusite não controlada, mesmo com sintomas leves de obstrução nasal, podem levar a um sério impacto na qualidade de vida a longo prazo, atrapalhando a produtividade, desenvolvimento cognitivo e renovação celular, devido as frequentes crises, especialmente pelo prejuízo no sono e respiração. Por exemplo, quem não trata a rinite, respira geralmente pela boca, levando a “amigdalites” de repetição, halitose, tosse crônica, dor de cabeça.
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Assim, a hora de começar o tratamento é agora! Prevenir e tratar na ausência de crises é essencial para seu controle e redução da frequência, além de evitar o uso descontrolado de medicamentos. O tratamento é feito em 2 etapas:
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Sintomática: Realizado durante a crise para alívio dos sintomas, por meio de anti-histamínicos, antileucotrienos, anti-histamínicos intranasais, broncodilatadores e corticoides nasais ou orais.
Preventivo: Condutas para evitar novas crises, realizado por meio da profilaxia ambiental e da Imunoterapia alérgeno-específica (vacina).
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A profilaxia ambiental nada mais é do que o controle de agentes desencadeantes de sintomas, eles podem ser aeroalérgenos como ácaros, fungos, pelos de animais ou irritantes com odores fortes.Existem diversos acessórios nesta etapa como capas impermeáveis nos colhcões e travesseiros, limpeza com pano ao invés da vassoura, aspirador de pó com filtro hepa, evitar umidificadores ligados por muito tempo.
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Já a Imunoterapia, é a única capaz de impedir a progressão das alergias, por reduzir a sensibilização do organismo aos agentes desencadeantes. A terapia é feita por meio de vacinas específicas (gotas sublinguais ou injeção) para o alérgeno específico de forma a estimular o sistema imune a produzir anticorpos e assim reduzir a incidência e a gravidade das crises, e até mesmo a evolução de uma rinite para a conjuntivite ou asma.
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Para o sucesso do tratamento, é necessário que todos os passos acima sejam feitos em conjunto e com o acompanhamento do alergista/imunologista E você? O que falta para começar a tratar?
