O inverno chegou, friozinho, edredom, roupas quentinhas e...alergia. Sim, o período de inverno costuma ser um dos mais difíceis para os portadores de alergias devido a inúmeros fatores.
⠀⠀⠀
Começando pelo tempo em ambientes fechados que costuma ser maior, aumentando a exposição a alérgenos de interior como ácaros, mofos, frieza e umidade das paredes.
⠀⠀⠀
Dentre os principais quadros de alergia destacam-se as que atingem as vias respiratórias como a rinite, sinusite e asma. No entanto, elas não são as únicas.
⠀⠀⠀
O clima frio e seco costuma propiciar o aumento de banhos quentes, prolongados, um prato cheio para o ressecamento da pele e as crises de dermatite atópica, além da piora dos casos com urticária ao frio;
⠀⠀⠀
Muitos pacientes tem interrompido voluntariamente os tratamentos dessas alergias durante o período da pandemia da COVID-19. No entanto, a ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia) recomenda fortemente que os tratamentos sejam continuados nesse período. Confira 3 motivos para manter isso:
⠀⠀⠀
1- Os sintomas de rinite alérgica e asma em crise podem ser facilmente confundidos com sintomas de COVID-19, fazendo-se necessário o tratamento da alergia para evitar a confusão e pânico;
⠀⠀⠀
2- Em caso de contaminação com a doença em associação a crise de rinite e asma, os sintomas da COVID-19 podem ser agravados sem o uso das medicações de controle da alergia como os corticóides nasais e inalatórios;
⠀⠀⠀
3- Com a alergia fora de controle, as chances de ida ao pronto socorro devido a crises é maior, aumentando o risco de contaminação com a COVID-19 e sobrecarga dos hospitais.