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Por Dra. Janaina em 13/08/2020
Paciente com Dermatite Atópica e Alergia a Corticoide

Os corticosteróides tópicos têm sido a base do tratamento da dermatite atópica nos últimos 40 anos. A pioneira foi a hidrocortisona e depois disso já cerca de 30 tipos de corticosteróides adicionais licenciados para o tratamento da dermatite atópica.

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Paradoxalmente, os corticoides são amplamente indicados no tratamento de doenças alérgicas, no entanto, alguns indivíduos podem desenvolver alergia de contato com uso de corticoides tópicos, seja pelo princípio ativo ou também pelos excipientes presentes no produto, tais como os parabenos, antibióticos, fragrâncias, etc. Por isso, o diagnóstico correto de alergia de contato por corticosteroides exige conhecimento, correta indicação e interpretação do teste de contato e história clínica.

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A alergia de contato por corticoides tópicos é um problema emergente, cujo diagnóstico pode ser complexo devido às características peculiares dos esteróides e os métodos de diagnóstico, incluindo a concentração e o veículo.

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As aplicações tópicas que contêm compostos corticosteróides variam muito em potência. Em geral, os mais potentes estão associados ao maior risco de efeitos adversos. Quando um dos corticosteróides tópicos mais potentes é aplicado pela primeira vez por um paciente com dermatite atópica, é provável que o benefício seja rápido e impressionante, geralmente resultando na remoção da erupção cutânea dentro de alguns dias.

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O problema é que a aplicação persistente de uma preparação potente colocará o paciente em risco de efeitos locais indesejados na pele, como equimoses, estrias e telangiectasias.

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Os sintomas da dermatite de contato podem ser efetivamente gerenciados com o tratamento. Entretanto, o uso de corticoides precisam ser prescritos pelo especialista e

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