No entanto, diversos estudos mostram que os lactobacilos vivos, presentes em alguns iogurtes, reduzem o teor de lactose do alimento, tornando-o uma opção para pessoas com dificuldade de digerir a lactose.
Nesses alimentos, a lactose é transformada em ácido lático, que pode ser digerida pelos intolerantes.
Grande parte da lactose que o iogurte contém se decompõe no processo de elaboração, fazendo com que o organismo tolere melhor o iogurte do que outros produtos lácteos.
Os iogurtes possuem as bactérias Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus; é por causa dessa dupla de micro-organismos responsável pela origem do iogurte que ele pode ser consumido por quem apresenta deficiência na produção de lactase; ou seja, a lactose é transformada por eles em ácido lático. Caem, assim, tanto a quantidade desse açúcar quanto o risco de sintomas aos intolerantes.
O Ideal é consumir o iogurte natural, sem adição de corantes e aromatizantes; eles podem ser enriquecidos com frutas e adoçados com mel por exemplo.
IMPORTANTE: Os alimentos à base de leite podem ser produzidos sem lactose, através de processos que retiram a proteína do leite. No entanto, todos os leites de origem animal possuem a lactose em sua composição, inclusive o materno. É na fabricação industrial que o composto é removido. Verifique sempre os rótulos.
NÃO CONFUNDA!
A APLV (alergia a proteina do leite de vaca) é diferente da intolerância à lactose e o seu tratamento também!
A alergia é uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas, proteínas dos alimentos, de ácaros, de pólen, de pelo de animais, etc. Portanto, a APLV é uma reação às proteínas do leite (ex: caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina).
A intolerância é decorrente da dificuldade do organismo em digerir à lactose, açúcar do leite, devido à diminuição ou da ausência de lactase, enzima que a digere.