Essa é uma pergunta recorrente sobre a imunoterapia, pois bem, como sabemos os pacientes alérgicos a estes insetos chamados Hymenopteros, quando picados podem ter uma anafilaxia, e sofrerem risco de óbito caso o tratamento correto não seja instituído rapidamente como a adrenalina subcutânea.
Diferentemente de outros tratamentos, a imunoterapia específica é a única forma terapêutica aplicada para tratar a causa e não os sintomas e que proporciona uma real melhora, para as doenças alérgicas, e os resultados se mantém mesmo após a sua conclusão.
A Imunoterapia Específica para Alergia (também chamada de Dessensibilização, Hipossensibilização, Vacinas para Alergia, etc.); consiste em uma série de injeções subcutâneas de extratos purificados de alérgenos específicos ao que o paciente é sensibilizado.
O objetivo é de reduzir a reatividade do paciente ao alérgeno em questão e dessa forma, diminuir progressivamente a freqüência e intensidade das crises, a necessidade de medicação e a progressão da doença alérgica.
Mas o que muitos podem não saber é que este tratamento não acontece com uma injeção apenas como as vacinas convencionais, mas com esquemas diversos no qual o esquema convencional é composto por doses crescentes semanais por uma média de 6 meses e de manutenção, com aplicação semanal das injeções, por no mínimo 3 a 5 anos.
Existem outros esquemas no qual a indução pode ser alcançada mais rápido como em uma semana, entretanto o período de manutenção será o mesmo.
Segundo estudos, a eficácia da imunoterapia para himenópteros é em torno de 97%, ou seja, após o tratamento, mesmo que o paciente seja picado, provavelmente ele não apresentará mais reações.
Cuidado pois este tratamento não pode ser realizado em casa, sempre deve ser feito pelo alergista/imunologista e em ambiente próprio para tratar urgência e emergências!