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Por Dra. Janaina em 28/10/2019
IDENTIFICAÇÃO DE ALÉRGICOS A MEDICAMENTOS

IDENTIFICAÇÃO DE ALÉRGICOS A MEDICAMENTOS PODE SALVAR SUA VIDA!

Reações adversas a medicamentos (RAM) são eventos comuns na prática médica. Existem dois tipos de RAM, as previsíveis, que correspondem aos efeitos colaterais já descritos na bula de cada remédio e as não previsíveis, não esperadas e estas são chamadas de Reações de Hipersensibilidade a medicamentos (RHM) e correspondem a 25-30% de todas as reações.

As RHM podem acometer qualquer órgão, mas o mais frequetemente acometido é a pele, sendo comuns lesões de erupção morbiliformes e urticária, as dermatites graves são menos frequentes, como como síndrome de STEVENS-JOHNSON ou Necrólise Epidérmica Tóxica.

Sintomas respiratórios, gastrointestinais e neurológicos também podem acontecer e a soma deles defini uma crise anafilática.

Uma dúvida muito frequente é... Se eu sempre tomei dipirona, como pode ser ela que está causando minha alergia?

Muito bem... A RHM acontece depois de se expor anteriormente uma ou muitas vezes a um medicamento e depois a reação é reprodutível, ou seja, depois toda vez que tomar você poderá ter sintomas semelhantes ou piores!!

É muito importante para quem tem alergia a medicamentos, usar uma identificação visível para o alérgeno. Isso porque, caso a pessoa vá desacordada para alguma emergência hospitalar, por exemplo, a informação estará disponível para os médicos.

Hoje já existem algumas formas de fazer essa identificação:

  • Usar uma corrente no pescoço com uma plaquinha gravada;
  • Pulseiras com a identificação bem clara e visível;
  • Cartão vermelho dentro da carteira, de preferência no local das fotos (junto ao documento de identidade, CNH, etc.);
  • Etiquetas autoadesivas.

Coloque nestes objetos seu nome, nome do responsável e telefone, medicamentos proibidos e se tiver colocar os medicamentos alternativos liberados.

Outra ponto importante é sempre andar com um plano de emergência, caso aconteça algum acidente o que utilizar e quem procurar. Veja com seu alergista as melhores formas de realizar tudo isso.

O fato é que, para quem é a alérgico, essa informação pode ser a grande diferença nos atendimentos de emergência, evitando riscos que podem ser fatais.

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