É importante sinalizarmos que TODA vacina passa por inúmeros processos, de análises e controle de qualidade para assegurar que ela tenha o máximo de eficácia com o mínimo de possibilidade de danos.
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Diante disso, analisamos então que destacam-se como fatores ligados a vacina passíveis de gerar reações adversas: Tipo (viva ou não viva) a cepa, o meio de cultura dos microrganismos, o processo de inativação, uso de estabilizadores ou substâncias conservadoras, o lote da vacina.
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Os eventos associados a própria vacina considerados esperados costumam manifestar edema e/ou eritema local, sensação dolorosa e até febre. Geralmente essas reações manifestam-se nas primeiras duas a oito horas após a administração da vacina e o quadro costuma ser mais intenso entre o segundo e o terceiro dia, a partir do quarto é esperada melhora gradativa, não apresentando sequelas.
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Reações que apresentem sintomas graves como convulsão febril e anafilaxia precisam de atendimento de urgência, normalmente caracterizando uma reação inesperada.
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Em casos ligados a qualidade do produto ou contaminação de lotes pode ser observado abscessos locais, levando a reações febris e sintomatologia semelhante a uma reação generalizada.
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Outro ponto importante são as vacinas vivas e não vivas. Observa-se que as vacinas não vivas apresentam imunógenos potentes que em doses exageradas podem provocar eventos adversos devido a deposição de imunocomplexos, com maior chance de reação local.
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Desse modo, escolha bem o local onde receberá a vacina, especialmente caso opte pela rede particular.
Tenha seu calendário de vacinação a mão e atualizado, evitando atrasos e sobreposição de doses. Conheça as reações esperadas e fique atento caso algo fuja do normal!