A Urticária Crônica Espontânea (UCE) trata-se de um mecanismo autorreativo onde nosso corpo começa a produzir autoanticorpos contra ele mesmo, em um desarranjo imune, que não é contagioso e nem fatal.
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Ela tem cura, pois é um processo autolimitado, que tem dia para terminar, porém, esta data varia de indivíduo para indivíduo. Logo, até que essa regressão aconteça muitos anos de convívio com a doença pode se passar.
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Como toda doença crônica, há um grave prejuízo da qualidade de vida do paciente, com perda no trabalho e convívio social. Por conta de todo esse comprometimento, sintomas de instabilidade emocional e estresse podem vir associados a UCE.
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O tratamento é feito através de dupla abordagem: Identificação e eliminação de possíveis fatores desencadeantes (gatilhos) como medicamentos anti-inflamatórios, fatores hormonais, fatores físicos e a abordagem farmacológica que costuma ser feita no primeiro passo através de anti-histamínicos.
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Estudos recentes notaram que mesmo com o uso de anti-histamínicos em doses elevadas (até 4x), boa parte dos pacientes não apresenta uma resposta completa da doença, sendo necessário uma terceira abordagem.
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Essa terceira abordagem fica por conta do imunobiológico omalizumabe, que atua diretamente bloqueando o anticorpo que desencadeia a doença (a imunoglobulina E), evitando a liberação da histamina e outros mediadores no organismo e impedindo a aparição de sintomas de urticária e angioedema na pele.
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Você já tentou um tratamento para a UCE? Não fique sofrendo, usando corticoide continuo, procure um alergista para tentar alcançar a remissão dos sintomas, busque saúde e qualidade de vida!