Conviver com a alergia alimentar é possível, no entanto, viver com medo de comer fora de casa, restrito e carregando consigo doses de adrenalina para acidentes, não é exatamente a visão ideal de vida normal. Além disso, para muitos pacientes pode ser frustrante abrir mão de alimentos que gostava devido a alergia.
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Apesar da Dieta de Exclusão Alimentar ser a conduta mais aceita, pensando na qualidade de vida dos pacientes e visando evitar complicações decorrentes da ingestão acidental, outras formas de tratamento têm sido buscadas. A principal delas no momento é a Imunoterapia Oral ou Dessensibilização.
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O tratamento é feito por meio da ingestão do alimento em pequenas doses de forma crescentes com curtos e regulares intervalos para que aos poucos o organismo desenvolva tolerância a substância. A quantidade inicial será definida conforme o grau de alergia e gravidade das reações apresentadas.
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Existem 3 tipos desta imunoterapia: oral, sublingual ou subcutânea. O objetivo é que aos poucos o paciente adquira tolerância a substância, mas infelizmente o paciente terá que ingerir doses diárias do alimento para manter esta tolerância ou “cura”. Hoje os alimentos mais utilizados nesta prática são o ovo, leite, soja e amendoim. Geralmente é indicada quando o alimento é insubstituível ou de alto consumo na sociedade.
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O tratamento pode ser feito na maioria dos pacientes, levando em consideração os critérios de exclusão da imunoterapia em geral como crianças menores que 5 anos, paciente com doenças cardiovasculares, entre outros.
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A Imunoterapia Oral tem possibilitado que diversos pacientes alérgicos voltem a ingerir os alimentos em pequenas doses, sem o risco de reações acidentais, mudando sua qualidade de vida. Você já conhecia esse tratamento?
