Embora os exames com contrastes estejam cada vez mais seguros e da avaliação prévia do médico, para saber se o paciente pode ou não realizá-los; o medo sobre a possibilidade de terem reações alérgicas graves ainda é uma realidade.
As reações de hipersensibilidade a contrastes não são tão frequentes (incidência de 0,5 a 3% para o contraste de iodo e bem menos frequente para o gadolinio), podem ser classificadas em imediatas (sintomas aparecem até 1 hora) e tardias (sintomas surgem após 1 hora até 10 dias).
Geralmente são prevenidas pela pré medicação realizada antes do teste, mas, reações graves ainda podem acontecer.
Entre as reações adversas estão náuseas, coceiras, manchas vermelhas e gosto metálico. Os tipos variam conforme o elemento químico que os compõe: os mais comuns são à base de bário, gadolínio e iodo, utilizados em exames diferentes.
Grande parte das reações alérgicas (95%) surge nos primeiros cinco a dez minutos após a aplicação do contraste.
Porém, os sintomas podem aparecer até 48 horas depois, tempo máximo necessário para que o corpo elimine por completo os meios de contraste. Na maioria dos casos, as reações melhoram em minutos, sem que seja necessário tratamento.
Pacientes com antecedentes de asma, atopia, alergia alimentar ou alergia a medicamentos tem risco moderado para reação aguda ao contraste não iônico e para o gadolínio.
Na tomografia computadorizada e no raio-X, o contraste é iodado (iônico ou não iônico). Na ressonância magnética, o gadolínio, que dificilmente causa eventos adversos.
Infelizmente não existem testes específicos para saber se um paciente tem alergia a iodo previamente.
Lembrando que a alergia ao camarão e aos frutos do mar, não são provocadas pelo iodo, mas, por proteínas do crustáceo. Logo, pessoas com esse tipo de alergia, pode realizar exames com contraste de iodo, pois, não existe relação!
Se você tem suspeita de alergia a contraste, antes de realizar qualquer exame de imagem, consulte seu alergista/imunologista.