A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes, tais como: poluição e cloro de piscinas, poeira, produtos de limpeza, maquiagem ou pelos de animais, por exemplo, ou por vírus e bactérias. Nestes casos, é contagiosa e pode ser transmitida direta ou indiretamente: um abraço ou beijo no rosto; usando a mesma toalha ou travesseiro e até pelo sabonete.
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A mais comum é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, embora possa acontecer em qualquer época do ano, é mais frequente durante a primavera, devido à maior quantidade de pólen no ar. O tempo mais seco do verão também aumenta a quantidade de poeira e ácaros no ar, que não só podem desenvolver a conjuntivite alérgica como também outras reações alérgicas como a rinite, portanto, rinoconjuntivite.
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Sintomas
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A principal maneira de aliviar os sintomas da conjuntivite alérgica é evitando as substâncias que estão provocando a alergia. O uso de compressas frias e de lágrimas artificiais podem aliviar os sintomas; mas somente após a comprovação da causa e se esta for um alérgeno (ácaro ou pelo de animais, por exemplo), a dessensibilização (imunoterapia) ao antígeno pode ajudar!
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Anti-histamínicos tópicos são úteis para casos moderados (lembrando que todo medicamento deve ser prescrito pelo médico).
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Apesar do incomodo, em sua vasta maioria, a conjuntivite alérgica é uma doença benigna, que não deixa sequelas. Entretanto, formas mais graves e raras com possível envolvimento da córnea podem ocorrer, podendo causar cegueira. Estes casos devem ser suspeitados especialmente nas alterações da visão e queixa de intensa fotofobia e precisam ser avaliados imediatamente em conjunto com o Oftalmologista.