Diversos fatores podem favorecer o agravamento da asma na gravidez. Alteração hormonal; aumento do volume uterino que, consequentemente, empurra o diafragma, comprime o tórax e diminui a expansibilidade dos pulmões, aumento da concentração de volume sanguíneo; além de aspectos emocionais, como ansiedade e insegurança.
A gestante asmática também é mais suscetível a contrair infecções respiratórias, especialmente virais, pela imunidade estar um pouco comprometida.
Se não controlada, a doença provoca complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
Se a gestante não for tratada para a asma corretamente, os riscos são maiores do que o uso da medicação. A falta de tratamento pode causar:
No bebê:
Já a mamãe
além da dificuldade de respirar, crises de broncoespasmo e insuficiência respiratória, fica mais suscetível a desenvolver pressão alta (pré-eclâmpsia) com risco de morte.
É importante que as gestantes não suspendam o uso de medicamentos, pois pode haver complicações indesejáveis.
O ideal é que, as futuras mamães asmáticas, procurem o alergista/imunologista, ANTES de engravidar ou logo que descobrem que estão grávidas, para que o médico possa orientar e dar início a um trabalho preventivo.