A asma é uma das principais doenças respiratórias, com estimativa de acometimento em cerca de 300 milhões no mundo.
⠀⠀⠀
Ela é uma doença com muitas faces (diferentes fenótipos), ou seja, pode começar na infância ou na vida adulta, pode vir associada com alergias ou também existe a asma que não é alérgica. Alguns pacientes tem maior inflamação pulmonar que outros com pior prognóstico, podendo ser divididos em asma persistente leve, moderada e grave conforme o controle dos sintomas:
Desse modo, caracteriza-se como ASMA GRAVE os quadros em que mesmo com altas doses de medicamento como os corticoides inalatórios associados a outros medicamentos ou uso de corticoide oral continuo, apresentam exacerbação dos sintomas (crises de asma) nos últimos 6-12 meses, impossibilitando ou limitando atividades diárias.
⠀⠀⠀
Ela pode ainda ser classificada em:
⠀⠀⠀
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE: Quando o paciente necessita de doses altas mas ainda não teve controle por motivos como doenças associadas que descompensam a asma e não estão controladas (Rinite ou rinossinusite, refluxo, tabagismo, obesidade, etc) ou não utiliza corretamente a medicação, seja falta de prescrição ou má técnica ou má adesão do paciente.
⠀⠀⠀
ASMA GRAVE resistente ao tratamento: Quando o paciente necessita de doses altas e contínuas de medicação, com o tratamento otimizado em alto nível de sua doença de base e comorbidades e mesmo assim não obtêm controle.
⠀⠀⠀
Os tratamentos para a Asma Grave têm se mostrado cada vez mais promissores e apresentado excelentes resultados e iremos abordar mais nesta semana.
⠀⠀⠀
Asma Grave não tratada pode matar. Converse com um alergista a respeito!
