Por que apesar de todas as informações e campanhas no mundo todo sobre o controle e tratamento, ainda recebemos notícias sobre mortes provocadas por ASMA?
Esse foi caso da artista Fernanda Young, que morreu aos 49 anos, no último dia 25 de agosto, vítima de uma crise de asma seguida de uma parada cardíaca.
A asma é uma doença inflamatória crônica que pode ou não ser desencadeada por uma reação alérgica. O que geralmente não muda, independentemente da causa, são os sinais e sintomas, como falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para realizar algumas tarefas simples do dia a dia.
Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar, causando os sintomas de tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito, também chamado de BRONCOESPASMO.
Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma, como por exemplo, a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais (especialmente o vírus sincicial respiratório e rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente). Para os fatores genéticos, destacam-se o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade.
A maioria das pessoas com asma fica longos períodos sem sintomas, intervalados com as crises quando expostos a algum agente. No entanto, algumas pessoas têm a deficiência respiratória quase que cronicamente, com alguns episódios mais graves em determinados períodos. Os ataques de asma podem durar minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito restrito.
Prevenção e controle são a chave para impedir que as crises de asma comecem ou fiquem graves. Pessoas que não realizam o tratamento contínuo adequadamente acabam deixando cicatrizes em seus brônquios, chamado remodelamento, que podem tornar o quadro irreversível.
Não deixe para depois o controle da sua doença. Consulte o alergista/imunologista!
