Para quem sofre com a asma a vida é literalmente um “sufoco“: falta de ar, tosse e chiado no peito são alguns dos sintomas que causam o maior transtorno.
Isso acontece devido a uma inflamação dos brônquios (tubos que conduzem o ar pelos pulmões), fazendo com que eles se contraiam e o ar tenha dificuldade de passar por ali.
Na gravidez o problema pode ser maior ainda. A asma é uma das principais doenças crônicas a afetar as futuras mamães, atingindo 8% das gestantes e seu diagnóstico pode ser um desafio já que 60-70% das gestantes queixam de falta de ar durante a gestação.
A gestação pode piorar a asma em um terço dos casos, manter-se inalterada em um terço e apresentar melhora em um terço dos casos. Os sintomas geralmente são piores no final da gestação, por contribuição do aumento do volume abdominal e são mais raras no trabalho de parto. Entretanto, uma paciente não controlada pode apresentar sintomas durante toda a gestação.
O ideal é que antes de engravidar, as mulheres com diagnóstico prévio de asma devem discutir sua condição com seu alergista.
Um fato preocupante, é a tendência das mulheres quando descobrem que estão grávidas, param de tomar remédios por conta própria, pois temem que faça mal ao bebê. Isso NÃO pode acontecer!!
As medicações da asma NÃO devem ser interrompidas, pois manter o tratamento é mais seguro para mãe e para o bebê.
A gestante asmática com doença não controlada apresenta risco aumentado para diversas complicações sérias, incluindo parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino.