Sem dúvida um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher é a gravidez; a chegada de um bebê muda a vida de uma família inteira.
Entretanto, junto com toda essa alegria, surgem também dúvidas e inseguranças, além das enormes alterações hormonais que deixam as mamães com a sensibilidade à flor da pele. O corpo passa por intensas mudanças, que vão além do barrigão que cresce a cada dia.
Existe uma redução da imunidade nesta fase justamente para aceitar um corpo estranho (o bebê) dentro do útero e não ter rejeição. Logo o corpo fica mais sensível e propenso a alergias. A maioria das alergias preexistentes podem melhorar em 1/3, manter-se estável em outro terço e piorar no restante.
Cerca de 8% das mulheres desenvolvem alergias durante a gravidez, que pode aparecer a qualquer momento, sendo as mais comuns a rinite, asma e dermatite atópica.
Inicialmente as alergias durante a gravidez não representarem risco, porém é importante mantê-las controladas para evitar que a mãe e o bebê tenham problemas e principalmente para diminuir os sintomas que são bastante incômodos, principalmente durante a gestação. Portanto, doenças alérgicas em gestantes é um problema que não deve ser ignorado.
Elas tem impacto na qualidade de vida da gestante, podendo interferir no sono, nas atividades diárias, afetando outras doenças já existentes e até trazendo riscos para a mãe e o bebê, a depender da doença e gravidade da mesma. A asma, por exemplo, o descontrole da doença com falta de ar pode comprometer a oferta de oxigênio para o bebê, por isso a gestante que possui asma deve manter suas medicações de controle.
É importante então que a gestante com doenças alérgicas seja acompanhada por um médico alergista.
Mulheres com histórico de doenças alérgicas prévias, devem iniciar esse acompanhamento, antes mesmo de engravidar, pois, quando devidamente tratadas e bem controladas têm mais chances de permanecerem estáveis e sem riscos adicionais durante a gravidez.